Cobra explode ao engolir jacaré nos Estados Unidos

Um raro embate entre um crocodilo com 1,8 metro e uma cobra píton com 3,9 metros deixou os dois predadores mortos em um pântano na Flórida.

A Píton burmesa, comum no sudeste da Ásia mas que pode ser encontrada nos pântanos da Flórida, é uma das seis maiores espécies de cobras do mundo. Ela tentou engolir o rival inteiro, mas explodiu.

Os restos dos dois répteis foram encontrados por guardas florestais incrédulos no Everglades National Park. Segundo eles, a descoberta indica que a espécie pode desbancar os crocodilos, que ocupam o topo na cadeia alimentar dos pântanos.

Os restos da píton foram encontrados com a cauda do crocodilo saindo do meio de seu corpo, que havia explodido. A cabeça da cobra havia desaparecido.

Segundo especialistas, encontros desse tipo são muito raros no mundo animal. Acredita-se que o crocodilo pode ter rasgado o estômago da cobra com suas patas, levando o animal a explodir.


Há registros de quatro encontros entre as duas espécies no passado. Neles, ou o crocodilo venceu, ou houve empate.

As pítons burmesas - muitas das quais foram abandonadas por seus donos - vêm se beneficiando do clima quente e úmido nos pântanos da Flórida ao longo dos últimos 20 anos.

Fonte: Estadão Online

Ariranha

Seu nome científico é Pteronura brasiliensis da ordem dos Carnivora (Carnívoros) e da família Mustalidae (Mustelídeos). A ariranha é um parente próximo da lontra, porém bem maior: pode atingir 2,20 m de comprimento. Como a lontra, tem hábitos gregários e vive ao longo das margens dos rios. Alimenta-se sobretudo de peixes, que pesca durante o dia, mas também não despreza pequenos mamíferos e pássaros aquáticos - e seus ovos e filhotes. Seu tamanho principalmente a forte dentadura não a fazem recuar mesmo diante de animais maiores que ela.

- Habitat: Regiões úmidas, rios, lagos, pântanos e, particularmente, as águas "negras" da bacia amazônica.

É uma espécie em perigo e a principal ameaça à sua sobrevivência é o desmatamento e destruição do seu habitat. A poluição dos rios, principalmente junto de explorações mineiras causam vítimas entre as lontras que se alimentam de peixe contaminado por metais, que se acumulam nos peixes e mais intensamente ainda nas ariranhas que estão no topo da cadeia alimentar. Entre os metais o que mais freqüentemente contamina animais é o mercúrio, usado na extração de ouro. Há também algumas perdas devidas a caça furtiva por causa da pele, que foi mais intensa no passado.

- Curiosidade: Não é comum o ataque das ariranhas em humanos, esses ataque são raros, a maioria ocorre acidentalmente na região da bacia amazônica.
Porém em 1977 um ataque resultou na morte do Sargento Silvio Delmar Hollenbach no Jardim Zoológico de Basília.


Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ariranha
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/animais/ariranha.php

Veneno de serpente pode ser arma contra avanço do câncer

A proteína desintegrina, presente no veneno de serpentes, pode ser a arma contra o avanço do câncer, segundo conclusão da coordenadora do projeto de estudo para a cura do câncer, Thereza Christina Barja-Fidalgo, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Pesquisas feitas com o veneno das espécies Bothrops jararaca, Agkistrodon rhodostoma e Trimeresurus flavoviridis revelaram que a desintegrina é capaz de interferir na função das integrinas, proteínas utilizadas pelas células cancerígenas para se multiplicar e espalhar pelo corpo, formando as chamadas metástases.
O estudo realizou testes em camundongos utilizando as substâncias, e os resultados foram animadores: “Nos camundongos que receberam as desintegrinas, o processo de metástase diminuiu substancialmente. Já no grupo de animais que não recebeu a medicação, houve uma alta formação de tumores no pulmão”, diz a pesquisadora.
Ainda não se sabe se esta aplicação do veneno é válida para outros tipos de câncer. A meta agora é testá-la in vitro em células cancerígenas humanas.
Fonte: http://eptv.globo.com/busca/busca_interna.aspx?250766